Sinto que isso é uma coisa que vai muito além de ser filhos desse ou daquele Deus e/ ou termos essa ou aquela crença. O que eu sinto é que, quando nos propomos a efetivamente aceitarmos o que somos e assim, aceitamos nossa herança em sua totalidade, passamos a enxergar as coisas de uma forma mais clara. Nessa hora, vem o clássico, "Noooossa... como eu não me dei conta antes" e parece que os mitos da sua deidade e a sua se entrelassam magickamente.
Roberto Calasso escreve (nas Núpcias de Cadmo e Harmonia):
"(...) já Sócrates, pouco antes de morrer, havia esclarecido: "entramos no mito quando se entra no risco e o mito é o encanto que naquele momento conseguimos fazer agir em nós. Mais do que uma crença, é um vínculo mágico que nos envolve. É um trabalho que a alma realiza sobre si mesma". De fato é belo este risco e sucede com estas coisas, de certo modo, encantar (epádein) a si próprios. Epáiden é o verbo que designa o canto fascinante. Estas coisas, são os mitos". (pag. 193)
"Há séculos se fala dos mitos gregos como se fossem algo a ser encontrado, que tivesse de ser despertado. Na verdade, são aquelas fábulas que esperam ainda acordar-nos e serem vistas, como uma árvore frente ao olho que se reabre". (pag 194)
Quando eu abro meus olhos, quero que eles encontrem a árvore... o loureiro...
Ave, Phebo!!
Um comentário:
Ciao, io mi chiamo Upui, scrivo dall'Italia e sono un Praticante/Credente nella Vecchia Religione! Io vivo a Torino nel Pimonte (Nord Italia).
Volevo dirvi che passo sempre a guardare ciò che fate, e a guardare le vostre immagini e i vostri sorrisi. Tutto ciò è molto bello, e personalmente aggiungo che vivete in una Terra che a me piace molto. Porgo un Saluto a tutti...alle volte mi illudo di essere lì con voi, mi illudo di potervi parlare e di condividere l'Amicizia.
Ancora Saluti
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