A Galaxia, o festival de celebração ao nascimento de Zeus, caiu na Lua Nova. O primeiro dia do novo ciclo lunar é quando eu faço meus trabalhos com as deusas ligadas às serpentes, Deméter e Rhea. E como celebrar o nascimento de Zeus sem Rhea?
Aproveitei a data. Fiz as oferendas e uma pequena homenagem a Zeus: sua vela, incenso, mel e artemísia queimada. Há algum tempo não fazia uma oferenda pessoal ao Pater. Costumo trabalhar a sua energia em grupo. Mas esse momento teve um sentimento muito bom de acolhimento, como se Ele tivesse olhando e tivesse curtindo.
Eu também dancei para Zeus. Já havia dançado para Ares e para Apollo, já havia dançado com Deméter, mas nunca para Zeus. Foi uma pequena oferenda, e espero que Ele tenha gostado.
Depois de Zeus, celebrei Rhea com as oferendas tradicionais de leite e incenso. Eu também dancei para Ela. Depois, como eu já estava no clima, fiz o mesmo para os Kouretes. Devo muito a eles, por serem divindades tão ligadas a dois dos deuses que eu mais amo nesse mundo. Usei os utensílios deles que são da Sarah mas que, por uma questão logística, estão na minha casa. Velinha de lamparina num caldeirão, incenso, uma faca e um copo de pinga - que, aliás, é o copinho de vidro trabalhado e base vermelha que eu uso para a bebida de Ares.
Não consegui orar aos Kouretes. Eu conversei com Eles, expliquei porque eu estava ali, diante Deles. Agradeci por tudo que, de certa forma, fizeram por mim. Nesse momento eu olhei para minha imagem de Rhea Cibele, colocada na prateleira um nível acima do chão, e percebi que há um leão de cada lado. Eu procurava leões para representar os Kouretes no meu altar e, de repente, percebi que Eles sempre estiveram ali com Sua Senhora.
Depois eu fui fazer minhas oferendas para Deméter, mas essa é outra história...