Agosto é o mês do folclore. E eu gosto de relembrar o significado literal da palavra folclore: sabedoria/conhecimento popular.
Muito do que aprendi de folclore na infância tinha influêcia italiana. Tanto pelo lado italiano quanto pelo lado portguês. Minha tataravó (ou foi minha bisavó? que feio, não lembro agora de cabeça, são tantas histórias), portuguesa, foi criada por freiras italianas, e absorveu muitos costumes.
Aqui em casa, aliás, eu só fui conhecer a palavra "bisavô" na adolescência. Sempre foi "nonno" e "nonna". Hoje, quem chama a minha avó de nonna é o meu filho. Além das cantigas infantis em vêneto, cantadas pelo nonno e toscamente repetidas por nós. Engraçado que nós muito pouco aprendemos de vêeto, mas sempre conseguiamos entender o que ele dizia. No fim da vida, meu bisavô foi abandonando o português e voltando para a língua da infância.
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