quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Estatuas que pulsam
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Encontrando Ares
Não tenho idéia de que horas eram. Devia ser mais de meia noite, já. Mas as horas não andam naquela casa. Ou se andam, nós não percebemos.
Ninguém estava por perto, nem os gatos. A imagem estava fria quando eu a toquei, mas não foi uma sensação desconfortável. Saudei sua imagem como a representação da própria divindade, dona daquela casa. Mesmo de pedra, ela me pareceu viva – não só nesse dia, mas desde o primeiro momento que a vi. O rosto voltado para o lado, a armadura, o capacete com penas...
"Marte do capacete de ouro,
Marte do coração indomável,
Marte do escudo,
Marte salvador das cidades,
Marte encouraçado de bronze,
Marte da mão poderosa"
Eu abracei a representação do meu pai. Enconstei minha cabeça na sua e chorei. Não com tristeza, mas com gratidão. Me surpreendi por isso, achei que Ares não me faria chorar como Deméter faz.
Mas ali, abraçada à sua imagem, sendo recebida em sua casa, eu chorei. E agradeci muito. Por tudo o que Ele tem feito por mim, pelo homem maravilhoso que divide sua vida comigo (e que também é Seu filho), por todas as formas belas através das quais ele tem se mostrado a mim, pela proteção sem limites que ele me trouxe, por ter sido aceita como sua neta e filha. Por tudo, eu agradeci a Ares.
E eu sei que Ele me ouviu. E eu sei que ele me protege e está comigo. Porque eu sou protegida pelas armas de Ares. Porque Ele é lindo. Porque Ares toca meu coração como nenhum outro Deus tocou até hoje. Porque eu sou forte como Ele e, com ele, sou melhor.
Viver esse sentimento e sentir essa proteção é a verdadeira magia...
Os versos que ilustram
esse texto saíram do “Hino à Marte”
traduzido pelo Hermínio em
sua coluna no Tribos de Gaia.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Árvore Genalógica
Quando se fala de ancestralidade, para muita gente o assunto é nebuloso. Família é um conceito bem complexo, e se existe uma ferramenta que ajuda uma barbaridade no nosso envolvimento com nossa ancestralidade é a construção de uma Árvore Genealógica.
Não simplesmente pela árvore em si, mas pelo conhecimento e contato que se consegue enquanto se faz a construção da dita cuja.
Inicialmente, uma árvore vai ser um gráfico onde se coloca os nomes das pessoas, suas datas de nascimento, casamento e falecimento (se houverem), os locais onde as pessoas nasceram e morreram e se casaram. Mas muito mais que isso, construir a árvore significa começar a encontrar documentos e fotografias das pessoas, conversar com as pessoas mais velhas da família (anotando ou gravando isso), conhecer as histórias pessoais de muitos deles. E no fim, o que seria um gráfico se torna um bocado de cadernos, folhas impressas, arquivos, álbuns de fotos, contando a história dos que vieram antes de nós.
Nem sempre se consegue preencher as lacunas da árvore todas. Nem sempre a gente sabe o nome do parente que conhecemos uma história. A Árvore vai se tornando uma colcha de retalhos, e quanto mais longe se vai, mais vão ficando lacunas. É um trabalho que vai se estendendo sem final, e que vai ficando maior conforme temos mais ou menos tempo para nos dedicar a isso.
Para começar uma árvore, a primeira coisa é marcar onde você está nela, e colocar as informações dos seus parentes de primeiro grau: pai, mãe, irmãos. Se não souber algum nome, coloque o que souber: ( por exemplo, “irmão, nascido em 1945, em Smallvile”), muitas vezes as informações vão chegando depois. Coloque os nomes dos avós, dos tios, dos primos. Comece por aquilo que você sabe de cabeça. Coloque as datas que souber.Não se preocupe ainda em fazer em forma de gráfico. Vá fazendo uma lista. Existem programas e sites que podem fazer o gráfico pra você.
Eu, em particular, tenho feito o seguinte. Aquelas pessoas que não fazem parte da família de sangue, mas são “agregados” (e minha família tem muito disso), eu anoto também o que eu souber.
Então, vem a parte mais gratificante e mais maluca. Começar a perguntar, entrevistar os parentes vivos. Sempre tem alguém que conhece mais histórias. Outro que tem algum documento guardado. Ou umas fotos. Xeroque e tire cópias de tudo que puder. Anote quem são as pessoas nas fotos. Se tiver algo escrito no verso da foto, xeroque também. Eu tenho a caligrafia da minha tataravô, linda, “Minha photo, para todos berem e depois o Manuel fique com ella”, de uma foto tipo cartão postal que ela mandou de Portugal. E tenho a filmagem da minha bisavó explicando sobre como era a escola no seu tempo de menina. E ensinando a fazer pamonha (a família do meu pai se reunia toda para fazer pamonha, com sacas e sacas de milho).
De repente, aquelas pessoas que eram totais desconhecidos passam a ter histórias. Sei que a Angelina era muito brava e centralizadora, sei que a Maria Júlia ria como criança, era doce, meiga e dizem que herdei dela esse fascínio pelas histórias folclóricas, que o Manuel disse que ia casar com a Judith quando ele tinha doze e ela seis anos. Que a vó Odília fugiu levando a vó Mercedes, minha bisavó, porque o marido era muito ruim e ele colocou gente armada perseguindo ela por seis anos até conseguir reaver a filha.
E então, quando eu estou rezando em frente ao meu oratório, essas presenças se descortinam com muito mais facilidade em minha mente do que antes de eu começar a buscar por eles...
Para começar...
O site Ancestry é em inglês, mas muito bom para montar sua árvore on line. E ovcê pode convidar outras pessoas da família, via email, para participarem da construção.
Aqui, algumas informações bem úteis.
E lembrando que os Mórmons tem um registro genealógico gigantesco que qualquer um pode pesquisar...
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Astrologia e Horóscopo
sábado, 6 de outubro de 2007
Grupo - Stregheria Pratica
Sejam bem-vindos ao grupo Stregheria Pratica!
http://br.groups.yahoo.com/group/stregheria_pratica/