quinta-feira, 26 de abril de 2007

Dedicação a uma deidade


Depois que eu descobri efetivamente meu casal divino, meu papai e minha mamãe, estou pensando em formas de reverenciá-los e assim, fazer minha essência mais pura naquilo que eu pratico.


Não que eu esteja pensando em fazer rituais de amor ou coisas parecidas. Não. Quero encontrar formas de colocar meus deuses no meus dia-a-dia.


Apollo já era uma parte importante de tudo que eu faço: de cumprimentá-lo ao vê-lo despontando no céu pela manhã, qto recerenciá-lo nas minhas jogadas de tarot.


Afrodite está chegando mais mansamente... estou pensando em fazer pequenas oferendas de maçã para ela... E lembrá-la sempre que for me arrumar, me cuidar...


Estou começando a pensar que ir à manicure é um dos rituais à Afrodite =)


Mas acho mt legal essa coisa de pensar em nossas deidades no dia-a-dia. Fica o convite para pensarmos no assunto.

domingo, 22 de abril de 2007

23 de abril - Dia de Jorge e Apollo ou Das estranhas sincronicidades da vida


Não é segredo para ninguém que eu sou devotíssima de Apollo e o cultuo como meu pai... Amo sua figura, sua energia, sua forma de ser e de fazer... E amo o dom da profecia, o dom do oráculo.

Me dedico a Apollo com oferendas e sempre o lembrando em meus rituais. Quando um casal divino tem de ser chamado e o polo masculino é por minha conta, que venha Apollo...

E que lindo, dia 23 de abril é dia de celebrar a face delfínia de Apollo, o senhor de Delfos.

E que coisa mais intrigante que dia 23 de abril é dia de São Jorge. Jorge é força, é luta, é proteção... é uma energia masculina tremenda...

Nossa, não é que é o mesmo dia?

E não é que Apollo era cultuado em Tróia? E não é que Tróia era na Turquia? E não é que Jorge é da Capadócia? E não é que a Capadócia é na Turquia?

Adoro esses presentes que a vida nos traz... ai ai

terça-feira, 17 de abril de 2007

O santo na pinga

Cheguei em casa outro dia, voltando da faculdade, e fui tomar água. Olhei, de relance, na janela da cozinha. Em um canto do batente, entre uma vela usada no dia que acabou a luz e um vaso de manjericão seco, estava um pequeno copo, com um líqüido branco e uma imagem dentro:

- Mãe, que é isso na janela?
- Um santo na pinga, ué!
- Que é um santo no copo de pinga eu sei. Mas por que?
- Porque enquanto ele não fizer o que eu quero, vai ficar aí.

A imagem em questão é a de São Cipriano. Segundo a versão oficial da Igreja Católica, ele se converteu de pagão para cristão por volta de 248 d.C. Tornou-se bispo de Cartago, onde hoje fica a Tunísia, e sofreu muitas perseguições dos romanos, que naquela época ainda não permitiam a liberdade aos cristãos. Por isso, é um dos patronos da Igreja.

Mas a tradição popular conta uma história bem diferente. Dizem as lendas que Cipriano, na verdade, é um bruxo, que aprendeu a sua Arte com a famosa Bruxa de Évora, em Portugal. Depois de sua morte, ele começou a ser cultuado como milagreiro e por isso a Igreja o transformou em santo.

Coincidência ou não, Évora é uma das cidades portuguesas que tem o maior número de ruínas romanas, incluindo um templo de Diana. E a casa dessa bruxa realmente existe e hoje é um museu.

Algumas bruxas fazem oferendas a ele e à Bruxa de Évora para prosperidade e desenvolvimento na magia. Nessas oferendas, usa-se pinga e outras coisinhas.

Por isso o santo está lá, dentro da pinga, já faz mais de uma semana...
Mais sobre a versão católica de Cipriano no site Meu Santo
Ícone retirado do site ecclesia.com.br

domingo, 15 de abril de 2007

um italiano célebre

Embora seja difícil pensar nele como italiano para mim, porque quando viveu não havia Itália como pensamos hoje... talvez fosse melhor

Um toscano célebre

Em 15 de abril de 1452, nascia Leonardo Da Vinci. Um homem que simboliza o melhor do espírito inventivo humano, cientista, artista plástico, pensador. Ainda assim, Da Vinci foi visto com maus olhos por muitos, porque nunca foi capaz de falar latim, mesmo sendo genial em tudo o mais. Nasceu camponês e morreu amigo pessoal do rei. Uma vida rica e cheia de glórias, e também penúrias.

Devo a ele uma das técnicas de pintura que acho mais bonitas, o sfumato: uma passagem delicada e "esfumaçada" de luzes e sombras, dando um ar etéreo para as pinturas. Não existe a linha, mas uma passagem. É difícil explicar para as pessoas que a grande magia da Mona Lisa não é nada de "sobrenatural", mas é isso: a técnica aliada ao gênio, fazendo de um mero e simples retrato uma obra prima. Para mim, isso é muito mais mágico que qualquer livro do Dan Brown. É desnecessário procurar na pintura coisas escondidas: a magia está ali, visível: camada sobre camada de tinta, brincando de perfeição.

Leonardo era um homem do seu tempo ao mesmo tempo que ia além, mergulhado que estava na genialidade. Ele viveu a arte e fez dela algo novo, maior do que jamais havia sido. Ele sabia que alquimia existe quando juntamos pigmento, médium e papel, tela ou reboco, para formar imagem e dar vida ao sonho.

Hoje é o dia do nascimento desse homem, de sobrenome desconhecido, provável filho ilegítimo, o homem que preencheu cadernos e cadernos e fez de cada imagem uma história.

Quer saber mais? Leia na wikipédia...

(ontem, na convenção em Paranapiacaba, assisti uma palestra sobre o pentagrama. Foi interessante, e me deu um insight: quando escrevi sobre o Leonardo, terminei de ler e pensei: "está faltando alguma coisa" mas publiquei assim mesmo. O que faltava era falar da Medida Áurea... um número que coordena todo o crescimento na natureza, dos galhos das árvores a nosso corpo. A Medida Áurea é bem conhecida porque sempre que a aplicamos em um projeto, seja imagem, seja um prédio ou a poda de um arbusto, o resultado é harmônico, agradável aos nossos olhos. Dentro do misticismo, usa-se muito essa medida: o pentagrama é construído com ela. E o Leonardo era muito cuidadoso nisso: todas as suas obras eram carregadas de construções geométricas dessa medida. Por isso muitas vezes as obras dele causam fascínio sem entendermos porque... é essa acuidade geométrica que ajuda a brincar de perfeição - editado em 16/04)

domingo, 8 de abril de 2007

Colheres de Pau e Panelas de Barro

A amiga Cássia escreveu um gostoso texto sobre cozinha...

Saboreiem!!!

http://www.tribosdegaia.com.br/htm/artigos/cassia08.htm

domingo, 1 de abril de 2007

Cornucópia, o chifre da prosperidade


Em nossa festa de ano novo astrológico, Inês e eu montamos uma linda cornucópia. Com a chegada de Júpiter e com seu crescimento e expansão, resolvemos colocar um símbolo de total prosperidade e abundância. A nossa tinha ovos de renascimento e frutas para ficarmos sempre bem alimentadas... além dos fios de ouro para as nossas riquezas sempre crescentes.


A cornucópia pode ser encontrada em diversas figuraçãoes das mitologias grega e romana. A Deusa Fortuna tem uma... tal qual Démeter. Alguns Lares (deuses romanos do Lar) seguram uma cornucópia nas mãos.


Da Wikipedia: "relacionado a infância de Júpiter, o chifre da cabra Amaltéia é símbolo de abundância, plenitude e prosperidade".


Desejo a todos q ela seja nosso grande símbolo de 2007!!