A noite não estava tão fria, mas o vento bateu gelado quando eu abri a porta de vidro. Ou melhor, quando mandaram que eu abrisse. Como não sou besta de desobedecer, lá fui eu, andar pela grama úmida, sentir o sereno e ir até a imagem de meu pai Ares.
Não tenho idéia de que horas eram. Devia ser mais de meia noite, já. Mas as horas não andam naquela casa. Ou se andam, nós não percebemos.
Ninguém estava por perto, nem os gatos. A imagem estava fria quando eu a toquei, mas não foi uma sensação desconfortável. Saudei sua imagem como a representação da própria divindade, dona daquela casa. Mesmo de pedra, ela me pareceu viva – não só nesse dia, mas desde o primeiro momento que a vi. O rosto voltado para o lado, a armadura, o capacete com penas...
"Marte do capacete de ouro,
Marte do coração indomável,
Marte do escudo,
Marte salvador das cidades,
Marte encouraçado de bronze,
Marte da mão poderosa"
Eu abracei a representação do meu pai. Enconstei minha cabeça na sua e chorei. Não com tristeza, mas com gratidão. Me surpreendi por isso, achei que Ares não me faria chorar como Deméter faz.
Mas ali, abraçada à sua imagem, sendo recebida em sua casa, eu chorei. E agradeci muito. Por tudo o que Ele tem feito por mim, pelo homem maravilhoso que divide sua vida comigo (e que também é Seu filho), por todas as formas belas através das quais ele tem se mostrado a mim, pela proteção sem limites que ele me trouxe, por ter sido aceita como sua neta e filha. Por tudo, eu agradeci a Ares.
E eu sei que Ele me ouviu. E eu sei que ele me protege e está comigo. Porque eu sou protegida pelas armas de Ares. Porque Ele é lindo. Porque Ares toca meu coração como nenhum outro Deus tocou até hoje. Porque eu sou forte como Ele e, com ele, sou melhor.
Viver esse sentimento e sentir essa proteção é a verdadeira magia...
Os versos que ilustram
esse texto saíram do “Hino à Marte”
traduzido pelo Hermínio em
sua coluna no Tribos de Gaia.
Não tenho idéia de que horas eram. Devia ser mais de meia noite, já. Mas as horas não andam naquela casa. Ou se andam, nós não percebemos.
Ninguém estava por perto, nem os gatos. A imagem estava fria quando eu a toquei, mas não foi uma sensação desconfortável. Saudei sua imagem como a representação da própria divindade, dona daquela casa. Mesmo de pedra, ela me pareceu viva – não só nesse dia, mas desde o primeiro momento que a vi. O rosto voltado para o lado, a armadura, o capacete com penas...
"Marte do capacete de ouro,
Marte do coração indomável,
Marte do escudo,
Marte salvador das cidades,
Marte encouraçado de bronze,
Marte da mão poderosa"
Eu abracei a representação do meu pai. Enconstei minha cabeça na sua e chorei. Não com tristeza, mas com gratidão. Me surpreendi por isso, achei que Ares não me faria chorar como Deméter faz.
Mas ali, abraçada à sua imagem, sendo recebida em sua casa, eu chorei. E agradeci muito. Por tudo o que Ele tem feito por mim, pelo homem maravilhoso que divide sua vida comigo (e que também é Seu filho), por todas as formas belas através das quais ele tem se mostrado a mim, pela proteção sem limites que ele me trouxe, por ter sido aceita como sua neta e filha. Por tudo, eu agradeci a Ares.
E eu sei que Ele me ouviu. E eu sei que ele me protege e está comigo. Porque eu sou protegida pelas armas de Ares. Porque Ele é lindo. Porque Ares toca meu coração como nenhum outro Deus tocou até hoje. Porque eu sou forte como Ele e, com ele, sou melhor.
Viver esse sentimento e sentir essa proteção é a verdadeira magia...
Os versos que ilustram
esse texto saíram do “Hino à Marte”
traduzido pelo Hermínio em
sua coluna no Tribos de Gaia.
2 comentários:
Isso é mt éntheos...
nem tem o que falar...
e esse hino é uma coisa arrepiante...
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