Florianópolis, em Santa Catarina, certamente não é chamada de Ilha da Magia a toa... é um lugar absolutamente lindo. Onde o mar encontra terra verdejante e descansa os olhos da gente. Ali, eu vi dunas de areia. Eu vi águas transparente e seus peixes. Vi trilhas e árvores e cachoeiras... e um caminho que parecia mágico, daquele de bosques antigos que talvez sonhemos de outras vidas.
Eu vi o mar subir em pedras, o que me fez pensar em Netuno subindo as terras mediterrâneas.
E vi as espumas do mar decorando a areia, e pensei em Tethys recebendo Deuses em seu seio de carinho e cuidado. Vi Gaia se espalhando em montanhas. Vi Ares, inclusive, em faróis militares e em ruínas de fortes.
Vendo tudo isso, dá para entender com clareza como é que os nossos ancestrais efetivamente se relacionavam com os Deuses. Porque Eles estão, em sua maioria, revelados. Ali, manifestados naquilo que podemos ver... e melhor, sentir.
Eu sai de águas imensas pensando em Afrodite nascendo das espumas do mar. E como esse amor e esse acordar das águas traz novas ideias, perspectivas, planos e sentimentos.
Não tenho medo do mar. Mas eu sei até onde ir... e, em alguns momentos, aceito os caldos que ele dá. Porque eu acho que é assim que a gente se relaciona com Eles. Estando junto e presenciando e experimentando o que são.
Do sol que queima a pele... mas que aquece o corpo.
Do mar que limpa...
Da terra que absorve.
Ilha da Magia... magia dos Deuses que se mostram em Terra Brazilis.
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