Bruxaria e magia independem de gênero. Dependem basicamente de intenção, energia e papel.
Intenção, desde o sentido de estudar e querer fazer acontecer. E como. Uma vez que uma pessoa é instruída a um feitiço, uma reza, uma cura, qualquer um pode praticá-la. Porque é uma questão de aprender a fazer e fazer.
Energia, pelo conhecimento de manipulação do que permeia o nosso mundo físico e o mundo espiritual. Está tudo na Natureza. E com o conhecimento, aprendemos a mexer no que cura, no que limpa, no que leva a intenção ao seu propósito.
Talvez a pegadinha se encontra no papel. Porque quando falamos disso, estamos falando das diferenças de grupos. Em alguns grupos, os homens podem trabalhar apenas como xamãs, ou como cuidadores do fogo, ou como orientadores dos neófitos.
As energias dos Deuses e da Natureza até se dividem em feminino e masculino e cada qual tem seu papel. O macho fertiliza, a fêmea gesta. Porém, vale pensar que existem muitos seres que fazem esse movimento de formas diferentes... cavalos-marinhos, pingüins, bactérias, dragões de comodo.
O tempo e a necessidade de cada grupo, mesmo dentro da Natureza determinam esses papeis. Assim, as pessoas devem se sentir encorajadas a buscar sua espiritualidade, buscar sua ancestralidade. Porque através delas, entendemos nosso lugar no mundo, independentemente de gênero.
4 comentários:
Adorei o post! Temos um papel e de tempos em tempos conforme a necessidade , ele pode mudar, se adaptar, se recriar! As cosais não são fixas, elas são mutaveis e muita gente no paganismo e na bruxaria não percebeu ainda. Fora o fato que as fudanças nos fazema preder coisas novas, sempre, as vezes de maneira dolorida, as vezes de maneira gentil, mas sempre dentro de uma necessidade de grupo e de individuo. Muito bom, muito bom mesmo o texto.
Mas na Itália, streghe é usado no sentido geral, sem gênero (bruxos). Ex: Clan di streghe.
Mais um motivo para deixar claro que a questão não é o gênero, mas o papel no grupo.
Tb curti muito o texto....pra refletir
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