A dança entrou na minha vida há seis anos, quando fui fazer o curso de Dança Cigana. Segundo minha professora, eu aprendi rápido. Em poucos meses, estava dançando - modéstia à parte - muito bem. Foi mais ou menos nessa época que comecei também na Bruxaria, e desde então as duas caminharam lado-a-lado.
Daquela época também ficou uma frase da bruxa com a qual comecei minha caminhada, mas que se distanciaria por uma série de fatores - que não vem ao caso agora: "sua ligação com a dança é muito forte. Você devia usá-la sempre nos seus rituais". E é o que faço.
Em muitos ritos ela serve para celebrar e canalizar energia. Ela própria se transformou, com o tempo, num pequeno rito. Depois que dominei os movimentos básicos, pude me concentrar na essência dos movimentos, na terra sob meus pés, na Lua sobre minha cabeça, no ar se movendo com meus braços e minha saia. Percebi que tudo isso é uma forma de canalizar energia e fazer magia. Talvez uma das maneiras mais primitivas e mais eficientes.
Hoje eu não danço com tanta freqüência. Coisas da vida me fizeram sair das aulas em 2003. Minha dança ficou restrita a poucas ocasiões. Mas continuam sendo uma das minhas maneiras de celebras os Deuses...
Foto de novembro de 2002.
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