A dica de hoje não é um artigo, mas um livro inteiro.
Eu estou lendo "Bruxaria e História", do Carlos Roberto F. Nogueira. Ele é professor da Universidade de São Paulo e responsável pela cadeira de História Medieval do curso de História.
Sua obra é muito interessante. Ele conceitua bruxaria e feitiçaria, fala da sobrevivência de alguns restícios pagãos na cultura e no folclore e ainda passa rapidamente pelos autores que lançaram as bases do que seria o neopaganismo e nascimento da Wicca no século XX - mas não de um jeito com o qual estamos acostumados, já que ele critica as teses de Margaret Murray e de ocultistas do século XIX. O que, aliás, é um excelente ponto de vista para nos fazer pensar.
O principal foco da obra, porém, é a análise sobre o fenômeno da perseguição às bruxas, outro tópico muito interessante. Ele aborda, principalmente, o fato da maioria das vítimas da Inquisição serem mulheres, e dedica um capítulo aos estudos e alegações de que as bruxas seriam pessoas com problemas psiquiátricos.
Não achei o livro no Google Books, mas consegui uma resenha do blog "Leitura Obrigahistória". Cliquem aqui para ler.
Para quem quiser enviar sugestões de textos, artigos, posts de blog e livros para a sessão Dica de Leitura, deixe um comentário ou escreva para inesbarreto@gmail.com. Estou esperando as contribuições de vocês! :)
sexta-feira, 26 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
Dia de Leitura 2
Mais uma leitura, para vocês se divertirem no fim de semana.
Dessa vez é um artigo da historiadora Maria Regina Cândido chamado "A Magia na Grécia Antiga". Foi originalmente publicado na revista Leituras da História. O arquivo em PDF pode ser lido clicando aqui.
Um trecho de amostra grátis:
"(...) Mesmo com todo esforço civilizatório, a Pólis não poderia interferir em todos os campos da vida
do cidadão. Em conflitos amorosos, por exemplo, o Estado se vê de mãos atadas, pois não
pode punir ninguém sem uma acusação formal. A situação das mulheres é emblemática já que a feitiçaria muitas vezes era um dos únicos meios de se fazer temida e até respeitada. Ou seja:
a magia era a tentativa dos desvalidos (mas não só) de fazerem valer sua vontade por meios
subreptícios. (...)"
Dessa vez é um artigo da historiadora Maria Regina Cândido chamado "A Magia na Grécia Antiga". Foi originalmente publicado na revista Leituras da História. O arquivo em PDF pode ser lido clicando aqui.
Um trecho de amostra grátis:
"(...) Mesmo com todo esforço civilizatório, a Pólis não poderia interferir em todos os campos da vida
do cidadão. Em conflitos amorosos, por exemplo, o Estado se vê de mãos atadas, pois não
pode punir ninguém sem uma acusação formal. A situação das mulheres é emblemática já que a feitiçaria muitas vezes era um dos únicos meios de se fazer temida e até respeitada. Ou seja:
a magia era a tentativa dos desvalidos (mas não só) de fazerem valer sua vontade por meios
subreptícios. (...)"
segunda-feira, 15 de março de 2010
Um pouco sobre Hécate
Dando continuidade à ótima idéia da Inês de falar sobre Demeter, e a Pi de falar sobre Apolo, me vi pensando sobre qual divindade deveria ser meu foco aqui. Acabei decidindo falar de Hécate, porque meu trabalho como streghe é feito sob os auspícios da Trívia.
Hécate é uma deusa muito incompreendida. Isso é definitivamente o maior lugar comum com que se pode começar um texto sobre ela, mas é verdadeiro. Aliás, muita gente que diz que ela é incompreendida também não entende muito bem quem é Hécate e principalmente (porque não tenho a pretensão de compreender os deuses), como ela se relaciona com os mortais.
Meu primeiro contato com Hécate foi no mínimo inusitado. Foi lendo o Manual do Escoteiro Mirim. Lá, eles em uma parte sobre simpatías, sorte, tradições, ensinavam a fazer a Ceia de Hécate, como devia ser preparada a comida e deixada numa encruzilhada para que os cães de rua lidassem com a oferenda, porque eles são os enviados de Hécate.
Bem coisa dela, estar em um lugar tão surreal como o Manual do Escoteiro Mirim.
Bom, com isso dá para perceber que essa relação é um "namoro antigo". Mas só iria para frente muito tempo depois, quando encontrei uma chave antiga no meio de uma encruzilhada em Y, e passei a andar com a chave pendurada todo o tempo no pescoço. Estava passando por situações bastante complicadas, e foi graças a Hécate que fui capaz de sobreviver ao turbilhão em que me encontrava.
A Trívia não é uma deusa sempre doce, gentil e agradável. Na verdade, é uma deusa exigente e rígida. Mas isso é característico de divindades que, como ela, criam uma relação tão próxima dos devotos, e que na medida com que é exigente, dá em troca todo o auxílio que se pode precisar.
A primeira coisa que preciso dizer sobre Hécate é que a visão de Hécate como uma anciã é uma percepção moderna que em nada se relaciona com o modo como os povos antigos a viam. Pelo contrário. Acho que o melor exemplo disso é este vaso grego de cerca de 500 antes do tempo comum:
Hécate é representada usualmente como jovem, "donzela". Sim, ela é Trívia, tem três faces, mas nas suas representações clássicas, todos seus três rostos são jovens. Isso já muda muito da nossa percepção sobre ela. Não estamos falando de uma energia de menopausa, mas de juventude : ela é a protetora das crianças e dos partos, afinal de contas.
Não quero dizer que quem a vê como anciã está errado. Mas é importante entender que os antigos não a viam assim. O conceito de donzela-mãe-anciã não é um conceito que se aplicasse na antiguidade clássica, e a Trívia é, sim, antiga, mas como imortal, não envelhece, se mantendo sempre no auge da sua força.
Hécate é uma divindade que era muito cultuada em conjunto com outros deuses por ser vista como uma "advogada", "intercessora" pelos homens (sim, está entre aspas porque são termos usados ligados à Maria cristã, mesmo). Assim, quando era preciso pedir que um deus o favorecesse, as orações e sacrifícios eram feitos para a divindade de quem se desejava o favor e també para Hécate, pois ela intercederia em favor dos mortais, aproveitando o fato de que seu poder se extende por "terra, mar e ar".
Se a Trívia está relacionada aos mortos? Sim. Como condutora e senhora dos caminhos, é ela também quem guia as almas dos mortos para o Outro Mundo, e tem poder para afastar/comandar fantasmas e espíritos.
Senhora da noite, se torna também senhora da magia, mas isso é assunto pra outra hora... porque só o conceito de magia naquela época e como é diferente de hoje em dia, já dá um texto enorme.
Por fim, é interessante pensar que Diana, embora se assemelhe a Ártemis, também é muito semelhante à Hécate, por isso acho impróprio compara-la com as divindades gregas. Diana é... Diana, senhora da noite, da lua, das bruxas e dos cães, e nisso ela se assemelha muito mais à Trívia do que a Ártemis, mas ainda assim, não acho que possamos traçar uma equivalência precisa no caso dessas deusas gregas e romanas.
Vou ir falando mais sobre Hécate e sobre o trabalho de magia que Hécate ensina e orienta aos mortais. Espero que gostem. Dúvidas, sugestões, pensamentos, é só falar.
Hécate é uma deusa muito incompreendida. Isso é definitivamente o maior lugar comum com que se pode começar um texto sobre ela, mas é verdadeiro. Aliás, muita gente que diz que ela é incompreendida também não entende muito bem quem é Hécate e principalmente (porque não tenho a pretensão de compreender os deuses), como ela se relaciona com os mortais.
Meu primeiro contato com Hécate foi no mínimo inusitado. Foi lendo o Manual do Escoteiro Mirim. Lá, eles em uma parte sobre simpatías, sorte, tradições, ensinavam a fazer a Ceia de Hécate, como devia ser preparada a comida e deixada numa encruzilhada para que os cães de rua lidassem com a oferenda, porque eles são os enviados de Hécate.
Bem coisa dela, estar em um lugar tão surreal como o Manual do Escoteiro Mirim.
Bom, com isso dá para perceber que essa relação é um "namoro antigo". Mas só iria para frente muito tempo depois, quando encontrei uma chave antiga no meio de uma encruzilhada em Y, e passei a andar com a chave pendurada todo o tempo no pescoço. Estava passando por situações bastante complicadas, e foi graças a Hécate que fui capaz de sobreviver ao turbilhão em que me encontrava.
A Trívia não é uma deusa sempre doce, gentil e agradável. Na verdade, é uma deusa exigente e rígida. Mas isso é característico de divindades que, como ela, criam uma relação tão próxima dos devotos, e que na medida com que é exigente, dá em troca todo o auxílio que se pode precisar.
A primeira coisa que preciso dizer sobre Hécate é que a visão de Hécate como uma anciã é uma percepção moderna que em nada se relaciona com o modo como os povos antigos a viam. Pelo contrário. Acho que o melor exemplo disso é este vaso grego de cerca de 500 antes do tempo comum:
Hécate é representada usualmente como jovem, "donzela". Sim, ela é Trívia, tem três faces, mas nas suas representações clássicas, todos seus três rostos são jovens. Isso já muda muito da nossa percepção sobre ela. Não estamos falando de uma energia de menopausa, mas de juventude : ela é a protetora das crianças e dos partos, afinal de contas.
Não quero dizer que quem a vê como anciã está errado. Mas é importante entender que os antigos não a viam assim. O conceito de donzela-mãe-anciã não é um conceito que se aplicasse na antiguidade clássica, e a Trívia é, sim, antiga, mas como imortal, não envelhece, se mantendo sempre no auge da sua força.
Hécate é uma divindade que era muito cultuada em conjunto com outros deuses por ser vista como uma "advogada", "intercessora" pelos homens (sim, está entre aspas porque são termos usados ligados à Maria cristã, mesmo). Assim, quando era preciso pedir que um deus o favorecesse, as orações e sacrifícios eram feitos para a divindade de quem se desejava o favor e també para Hécate, pois ela intercederia em favor dos mortais, aproveitando o fato de que seu poder se extende por "terra, mar e ar".
Se a Trívia está relacionada aos mortos? Sim. Como condutora e senhora dos caminhos, é ela também quem guia as almas dos mortos para o Outro Mundo, e tem poder para afastar/comandar fantasmas e espíritos.
Senhora da noite, se torna também senhora da magia, mas isso é assunto pra outra hora... porque só o conceito de magia naquela época e como é diferente de hoje em dia, já dá um texto enorme.
Por fim, é interessante pensar que Diana, embora se assemelhe a Ártemis, também é muito semelhante à Hécate, por isso acho impróprio compara-la com as divindades gregas. Diana é... Diana, senhora da noite, da lua, das bruxas e dos cães, e nisso ela se assemelha muito mais à Trívia do que a Ártemis, mas ainda assim, não acho que possamos traçar uma equivalência precisa no caso dessas deusas gregas e romanas.
Vou ir falando mais sobre Hécate e sobre o trabalho de magia que Hécate ensina e orienta aos mortais. Espero que gostem. Dúvidas, sugestões, pensamentos, é só falar.
domingo, 14 de março de 2010
Deméter e o Mistério
Quarto post da série sobre culto à Deméter. Para ler os outros posts, clique aqui!
Vista das ruínas do Templo de Deméter e Kore, em Eleusis. |
Segundo Karl Kereny em seu livro “Archetipical Images of Mother And Daughter”, inteiramente dedicado aos mistérios de Deméter e sua filha Kore, o número de iniciados era muito grande. Praticamente toda a Grécia, e uma boa parte de Roma, já havia passado pelos ritos. Porém, as pessoas que não falavam grego eram proibidas de serem iniciadas.
Além dessa regra – ou por causa dela -, não eram permitido que o rito fosse registrado por escrito. Alguns pesquisadores falam que o Hino Homérico a Deméter é uma descrição cifrada do culto, escrita de forma que apenas os iniciados entenderiam suas palavras. Mas não é possível afirmar isso com certeza, porque foram poucas as informações que chegaram a nós. Muito também se perdeu quando uma invasão, já no período romano, destruiu o templo. Por isso, as pessoas que possuem um interesse no aspecto religioso e ritual nos Mistérios de Eleusis tem uma certa dificuldade para encontrar referências e fazer suas adaptações em cima das poucas informações.
Esse sigilo todo em cima dos mistérios me fez ter uma postura muito rígida sobre o sigilo de meu trabalho com Deméter. Não me permito falar a qualquer pessoa o que faço para a Deusa, como faço e nem por que eu faço. É importante pensar que, no culto dela, o Mistério é uma prerrogativa imprescindível e que é uma maneira de honrá-la. Por isso, não fico confortável com a ideia de ritos abertos para Deméter.
Havia, sim, festivais públicos em honra à Deusa, como a Thesmosphoria grega e a Cerealia romana. Mas enquanto em Eleusis os fieis passavam por um processo de purificação e iniciação, trabalhando o êxtase e a epifania, nos ritos públicos a dinâmica era mais simples.
Portanto, quem está iniciando seu culto a Deméter deve ter em mente que nem tudo poderá ser compartilhado ou conversado. A maioria das coisas que você viver com e para a deusa deverá ser mantida em sigilo, por mais pressão que haja à sua volta para ser revelado. Faça dessa preservação uma oferenda para a Deusa.
Para começar a conhecer Eleusis, leia a reportagem "O que era o culto grego secreto, os Mistérios de Eleusis?", clicando aqui.
sábado, 13 de março de 2010
Um lindo texto sobre alimento
Leio sempre o blog Fio da Meada, escrito pela publicitária Silmara Franco. Ela escreve de um jeito muito gostoso e sempre tem ótimos textos. Colocando em dia a leitura dos feeds do blog, descobri um post lindo. Me identifiquei profundamente com as palavras dela e não poderia deixar de colocá-lo aqui.
Fala, por meio de uma crônica, da necessidade feminina de alimentar e de como isso pode ser um tanto opressor. Como falávamos de Deméter há uns posts atrás aqui no Stregheria Pratica, achei que combinava muito com o contexto todo.
Um trecho para vocês:
(...) O orgulho foi se dissolvendo aos poucos, deixando em seu lugar a dúvida. Impossível separar feminino e alimento, concluiu. Quem é que amamenta? A divindade que toma conta da agricultura é uma deusa, e não um deus. Ceres para os romanos, Deméter para os gregos, é mulher. Não é homem. Ela simboliza o materno, o nutritivo. A palavra cereal vem daí. Pegou o celular, Mas ele é tão distraído… Então é problema dele – pareceu ter ouvido a Clarisse, já brava, dizer. Guardou o aparelho novamente na bolsa. E sua mão ficou lá dentro, como que anexada a ele. (...)
Para ler na íntegra, clique aqui.
Fala, por meio de uma crônica, da necessidade feminina de alimentar e de como isso pode ser um tanto opressor. Como falávamos de Deméter há uns posts atrás aqui no Stregheria Pratica, achei que combinava muito com o contexto todo.
Um trecho para vocês:
(...) O orgulho foi se dissolvendo aos poucos, deixando em seu lugar a dúvida. Impossível separar feminino e alimento, concluiu. Quem é que amamenta? A divindade que toma conta da agricultura é uma deusa, e não um deus. Ceres para os romanos, Deméter para os gregos, é mulher. Não é homem. Ela simboliza o materno, o nutritivo. A palavra cereal vem daí. Pegou o celular, Mas ele é tão distraído… Então é problema dele – pareceu ter ouvido a Clarisse, já brava, dizer. Guardou o aparelho novamente na bolsa. E sua mão ficou lá dentro, como que anexada a ele. (...)
Para ler na íntegra, clique aqui.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Dica de Leitura I
Promessa é dívida!
Então, como eu escrevi no post anterior, vai a Dica de Leitura desta semana.
Para começar, vamos com um texto do Robin Artisson, um bruxo tradicional. Já ouvi algumas críticas ao seu trabalho, mas as visões dele fazem sentido para mim.
Escolhi um artigo que rapidamente enumera as principais diferenças entre os sistemas que nós costumamos compilar no termo Bruxaria Tradicional e Wicca, ou Bruxaria Moderna.
Indicamos esse texto porque nossas práticas e, consequentemente, o material do blog, se assemelha mais a da Bruxaria Tradicional. Por isso eu acho que precisamos esclarecer alguns conceitos e diferenças, principalmente para quem está chegando agora e não tem muita noção das diversas ramificações.
O artigo chama-se "Bruxaria Tradicional e Bruxaria Neopagã - As Diferenças". Eu tenho uma versão antigona, que saiu deus sabe de onde, nos meus apontamentos. Achei uma com uma boa tradução, que vocês podem ler clicando aqui.
Estamos abertas à discussões, comentários, sugestões... fiquem à vontade!
Então, como eu escrevi no post anterior, vai a Dica de Leitura desta semana.
Para começar, vamos com um texto do Robin Artisson, um bruxo tradicional. Já ouvi algumas críticas ao seu trabalho, mas as visões dele fazem sentido para mim.
Escolhi um artigo que rapidamente enumera as principais diferenças entre os sistemas que nós costumamos compilar no termo Bruxaria Tradicional e Wicca, ou Bruxaria Moderna.
Indicamos esse texto porque nossas práticas e, consequentemente, o material do blog, se assemelha mais a da Bruxaria Tradicional. Por isso eu acho que precisamos esclarecer alguns conceitos e diferenças, principalmente para quem está chegando agora e não tem muita noção das diversas ramificações.
O artigo chama-se "Bruxaria Tradicional e Bruxaria Neopagã - As Diferenças". Eu tenho uma versão antigona, que saiu deus sabe de onde, nos meus apontamentos. Achei uma com uma boa tradução, que vocês podem ler clicando aqui.
Estamos abertas à discussões, comentários, sugestões... fiquem à vontade!
quinta-feira, 4 de março de 2010
Dica de Leitura - Nova Sessão!
Estamos com ideias de novas seções. A primeira a entrar no ar será a Dica de Leitura da semana.
Toda sexta colocaremos um texto, artigo, coluna ou etc de outras pessoas para vocês aproveitarem no fim-de-semana.
Quem tiver sugestões de material para a seção, pode deixar nos comentários ou mandar para inesbarreto@gmail.com.
Só atentem para três detalhes:
1- Não queremos sugestões para escrevermos textos, mas sim links com material de outras pessoas. A intenção é divulgar trabalhos legais e ajudar os nosso leitores a conhecerem e lerem coisas diferentes do feijão-com-arroz.
2 - Precisa ter relação com os temas que tratamos aqui no blog.
3 - De preferência, em português.
As sugestões serão avaliadas por nós três e postadas às sextas-feiras. Se ninguém mandar dicas, nós mesmas vamos garimpar até achar alguma coisa legal. Mas seria muito bom ter a participação de vocês.
Aguardem até sexta-feira para a primeira Dica de Leitura!
Comentando comentários
Tivemos vários comentários lá no post do sorteio com coisas que eu queria responder, mas não quis colocar lá porque ia atrapalhar o sorteio. Então reservei este post para isso. Vamos lá:
- Rafael Nolêto: "Eba! Eu tenho esse livro, mas é uma xerox de outra editora, adoraria ter a versão da Madras! Tô dentro do sorteio...hehe"
Então, Rafael, a versão da outra editora (que se eu não me engano é da Hi-Brasil, mas não lembro direito...) tem comentários nos textos que essa não tem. Mas acho que não perde em nada do texto integral. Eu ainda tenho uma versão em Italiano com um apêndice interessante sobre o culto atual de Aradia.
- Diannus do Nemi: "Ótima ideia! Porque não fazemos uma corrente de doações de livros? Aquele que ganha deve doar outro. E assim por diante... O que acham?"
- Diannus do Nemi: "Ótima ideia! Porque não fazemos uma corrente de doações de livros? Aquele que ganha deve doar outro. E assim por diante... O que acham?"
Eu gostei muito da ideia! Só não mudamos a promoção porque a proposta já tinha sido colocada e outras pessoas já estavam participando nesse esquema. Mas fiquei com uma ideia de um projeto só de trocas de livros... a gente começa com um livro, o pessoal se inscreve, o sorteado tem que oferecer outro, mas esse também o pessoal se inscreve... estou pensando... (risada diabólica).
- Priscila: "Adorei a idéia do sorteio e AMEI os textos sobre Deméter!
- Priscila: "Adorei a idéia do sorteio e AMEI os textos sobre Deméter!
O texto sobre oferendas foi ótimo. Obrigada!"
Obrigada, Priscila! Tem mais, tá? É que estou com alguma dificuldade para fazer textos decentes esses dias.
Aproveito, ainda, para agradecer aos outros 19 leitores que participaram e deixaram recadinhos elogiando o blog, os textos, o layout, o sorteio e todo o resto!
Agradecemos todos vocês! Vamos pensar em mais iniciativas do tipo!
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