para duas palestras em setembro =)
No dia 12 de setembro, domingo, às 14:30. Vamos conversar sobre magia e tarot. Como os símbolos do tarot podem nos ajudar no nosso fazer do dia-a-dia? Como as energias que recolhem os acontecimentos da humanidade podem nos ajudar a curar a nossa vivência? Vamos conversar sobre o tarot, suas origens e usos e treinar nosso olhar para os símbolos que nos guiam em nossos trabalhos mágicos e espirituais.
No Viver Alternativo, no Tatuapé, SP. Haverá também uma atividade artística da Filhote de Lua!! www.viveralternativo.com.br
No dia 3o de setembro, quinta, às 20h. Uma aula sobre Bruxaria Italiana, suas origens e suas práticas. Para quem quer conhecer mais sobre Stregoneria e também para quem tem histórias e receitas para contar.
No espaço Faces da Lua, na Vila Mariana, SP. O investimento é de R$21,00.
www.facesdalua.com.br
terça-feira, 31 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Ofício e família
São duas e meia da manhã e eu deveria esta dormindo porque daqui a seis horas estarei saindo para o trabalho.
Ao invés disso, estou desenhando sigilos de proteção e preparando as ferramentas com que alguém que amo estará amanhã fazendo sua própria magia; ela a seu modo também é uma bruxa.
A diferença é que ela, ao contrário de mim e de outras mulheres desta família, decidiu um dia que não queria lidar com essas coisas. Que não se sentia forte, que achava que não era o bastante, que não lhe servia.
Eu não acredito em livre arbítrio, sou helenista caixa de maizena, acho que os deuses mandam na gente. Ela é católica - acredita em livre arbítrio.
Eu não discuto seu livre arbítrio. Mas os sonhos, ela os tem, mesmo fugindo deles. E quando menos espera, lá vem ela, pedindo um sigilo de proteção ou uma reza forte, aconselhando alguém ou fazendo uma limpeza, jogando sal ou espantando mal olhado .
Tenho reparado que nos últimos tempos, ela tem lidado melhor com isso. Com o fato de que não podemos negar que nosso papel na sociedade é espantar coisas, proteger coisas, tecer feitiços e cozinhar intenções. E que não importa se eu invoco Hécate e ela São Miguel Arcanjo, se eu queimo ervas e ela incenso de oração, se ela faz uma figa discreta e eu um mano cornuto na frente do peito, nós trabalhamos bem ajudando uma a outra.
Este ofício independe de religião, e cada vez mais eu creio que também independe de vontade. Parece que alguns não conseguem fugir do que são.
E eu, anoto os símbolos que ela me pediu para procurar, enquanto separamos carvão e sal, e preparo minhas velas, e enquanto ela separa o terço eu faço sortilégios de proteção sobre ela.
Queria que a vida fosse fácil e nada disso necessário. Mas acho bonito, nós duas assim, vestindo jaquetas vermelhas e discutindo formas de afastar juntas um mal que teima em se aproximar da comunidade. Porque é isso que fazemos, não? Nós bruxas que não se dizem bruxas, nós que nos encontramos sob a sombra das árvores fazendo tranças de ervas e olhando a passagem das pessoas ao longe.
Nós cuidamos do nosso vilarejo, para que o leite não talhe e as plantações não sequem.
Ao invés disso, estou desenhando sigilos de proteção e preparando as ferramentas com que alguém que amo estará amanhã fazendo sua própria magia; ela a seu modo também é uma bruxa.
A diferença é que ela, ao contrário de mim e de outras mulheres desta família, decidiu um dia que não queria lidar com essas coisas. Que não se sentia forte, que achava que não era o bastante, que não lhe servia.
Eu não acredito em livre arbítrio, sou helenista caixa de maizena, acho que os deuses mandam na gente. Ela é católica - acredita em livre arbítrio.
Eu não discuto seu livre arbítrio. Mas os sonhos, ela os tem, mesmo fugindo deles. E quando menos espera, lá vem ela, pedindo um sigilo de proteção ou uma reza forte, aconselhando alguém ou fazendo uma limpeza, jogando sal ou espantando mal olhado .
Tenho reparado que nos últimos tempos, ela tem lidado melhor com isso. Com o fato de que não podemos negar que nosso papel na sociedade é espantar coisas, proteger coisas, tecer feitiços e cozinhar intenções. E que não importa se eu invoco Hécate e ela São Miguel Arcanjo, se eu queimo ervas e ela incenso de oração, se ela faz uma figa discreta e eu um mano cornuto na frente do peito, nós trabalhamos bem ajudando uma a outra.
Este ofício independe de religião, e cada vez mais eu creio que também independe de vontade. Parece que alguns não conseguem fugir do que são.
E eu, anoto os símbolos que ela me pediu para procurar, enquanto separamos carvão e sal, e preparo minhas velas, e enquanto ela separa o terço eu faço sortilégios de proteção sobre ela.
Queria que a vida fosse fácil e nada disso necessário. Mas acho bonito, nós duas assim, vestindo jaquetas vermelhas e discutindo formas de afastar juntas um mal que teima em se aproximar da comunidade. Porque é isso que fazemos, não? Nós bruxas que não se dizem bruxas, nós que nos encontramos sob a sombra das árvores fazendo tranças de ervas e olhando a passagem das pessoas ao longe.
Nós cuidamos do nosso vilarejo, para que o leite não talhe e as plantações não sequem.
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segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Espiritualidade, mediunidade e lugar
Vi e ouvi coisas muito legais na Convenção de Bruxas e Magos esse ano. Tive oportunidade de dar duas palestras, a já planejada sobre tarot e uma, de repente, sobre Bruxaria Italiana - que acabou sendo mais um bate-papo e uma sessão de tirar dúvidas do que uma palestra formal. Mas foi muito bom, porque pude conversar com outras streghe sobre coisas ótimas =)
Participei também de atividades propostas por outros profissionais e vi uma coisa que me deixou pensando... ou na verdade, reinterando um pensamento que eu já tinha...
Eu acredito que a nossa espiritualidade permeia a nossa vida como um todo... não tem jeito: não podemos separar o que acreditamos, o que trabalhamos em nossos espíritos e o que somos em essência do nosso dia-a-dia, de cada passo que damos. Se fizermos isso, corremos o risco de fazer como "católicos não-praticantes" e penso que isso é fake. Eu sempre disse que a nossa espiritualiadde, nossa religiosidade é o pano de fundo de nossas vidas e com ela, construímos o que somos neste plano físico.
Acredito também que muito da nossa espiritualidade é muito atrelada a mediunidade... à sensibilidade e à percepção de um mundo mais sutil que o nosso plano físico. Magia se dá em outros planos e se realiza aqui... comunicações com os Ancestrais acontecem em outros planos... intuíção acontece em outro plano e tudo se junta no que podemos fazer aqui e agora com tudo isso. Porém acreito que, por ter esse nome, sensível, a mediunidade prevê um grande cuidado, porque não é o tipo de coisa que podemos simplesmente colocar em plástico bolha para não arranhar. Se deixar dispor de manifestações físicas de nossa mediunidade em locais que não sejam cuidados e, especialmente, feitos para isso pode causar problemas.
Bem que em um lugar com a convenção tem gente que dá conta de lidar com essas coisas - e haja trabalho! Mas acredito que esse cuidado e esse controle sejam sempre necessários, pois mesmo em um lugar onde todos estejam voltados para suas espiritualidades, nem todos estam acostumados ou sintonizados com sua mediunidade.
Assim, penso que controle seja uma palavra-chave. Para que todos possam aproveitar em todos os níveis o que acontece. E que se uma atividade acontece para ser aproveitada em nível consciente que assim o seja...
Cada coisa em sua hora e em seu lugar para que se possa tirar o melhor. Sempre!
Pietra
Participei também de atividades propostas por outros profissionais e vi uma coisa que me deixou pensando... ou na verdade, reinterando um pensamento que eu já tinha...
Eu acredito que a nossa espiritualidade permeia a nossa vida como um todo... não tem jeito: não podemos separar o que acreditamos, o que trabalhamos em nossos espíritos e o que somos em essência do nosso dia-a-dia, de cada passo que damos. Se fizermos isso, corremos o risco de fazer como "católicos não-praticantes" e penso que isso é fake. Eu sempre disse que a nossa espiritualiadde, nossa religiosidade é o pano de fundo de nossas vidas e com ela, construímos o que somos neste plano físico.
Acredito também que muito da nossa espiritualidade é muito atrelada a mediunidade... à sensibilidade e à percepção de um mundo mais sutil que o nosso plano físico. Magia se dá em outros planos e se realiza aqui... comunicações com os Ancestrais acontecem em outros planos... intuíção acontece em outro plano e tudo se junta no que podemos fazer aqui e agora com tudo isso. Porém acreito que, por ter esse nome, sensível, a mediunidade prevê um grande cuidado, porque não é o tipo de coisa que podemos simplesmente colocar em plástico bolha para não arranhar. Se deixar dispor de manifestações físicas de nossa mediunidade em locais que não sejam cuidados e, especialmente, feitos para isso pode causar problemas.
Bem que em um lugar com a convenção tem gente que dá conta de lidar com essas coisas - e haja trabalho! Mas acredito que esse cuidado e esse controle sejam sempre necessários, pois mesmo em um lugar onde todos estejam voltados para suas espiritualidades, nem todos estam acostumados ou sintonizados com sua mediunidade.
Assim, penso que controle seja uma palavra-chave. Para que todos possam aproveitar em todos os níveis o que acontece. E que se uma atividade acontece para ser aproveitada em nível consciente que assim o seja...
Cada coisa em sua hora e em seu lugar para que se possa tirar o melhor. Sempre!
Pietra
Volta de Paranapiacaba e novas preparações!
Olá, pessoal!
Uma passagem rapidinha pra dizer que foi um fim-de-semana ótimo em Paranapiacaba e que vou escrever mais sobre isso mais tarde... Tivemos muitas conversas legais, aprendemos coisas interessantes e trabalhamos bastante =)
Bjos
Pietra
Uma passagem rapidinha pra dizer que foi um fim-de-semana ótimo em Paranapiacaba e que vou escrever mais sobre isso mais tarde... Tivemos muitas conversas legais, aprendemos coisas interessantes e trabalhamos bastante =)
Bjos
Pietra
domingo, 8 de agosto de 2010
Convenção de Paranapiacaba - algumas novidades
Olá, pessoas.
Daqui uma semaninha vamos voltar de Paranapiacaba e com novidades e ideias, certeza absoluta!
Mas, enquanto estamos nos planejando, vai aí algumas novidades:
Fiquei sabendo que está circulando um e-mail dizendo que cada palestra da convenção custará R$15,00. Não é verdade! O evento custa R$15,00 e os convites podem ser adquiridos na Casa de Bruxa ou outros parceiros. Quem quiser, pode comprar na hora, lá no envento.
Palestras prontas e quase as malas... então vamos lá.
Preparei um arquivo para dividir com os participantes da palestra que eu vou dar com dicas de livros, uns exercícios e coisas mais que, quem estiver por lá, vai ver. O que me pegou essa semana foi que, muitos dos livros que eu tenho e amo, porque considero ótimas referências de estudo, estão esgotados em seus editores. Que coisa, né?
Bom, espero ver todos lá no evento e tenho certeza que vamos nos divertir e aprender bastante. Afinal, o que é um encontro de pessoas sem risadas?
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