segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Linha agulha pano tesoura. Sem ter muita certeza do que fazia, me arrisquei. Ia acabar dando certo. Ou não. Meu primeiro problema é que tirava muita linha do carretel, por pura insegurança. A sensação é que nunca tinha linha suficiente. Resultado: um emaranhado de fios largados no meu colo, sem condição de uso.

Descobri que poucas coisas no mundo são tão relaxantes quando desembaraçar linha de bordado. Ou lã. A mente ia ficando no lugar, se concentrando. Re-enrolado o carretel, começr do zero.

Dois nós juntinhos no início da linha. Por hábito (e por lembrar um encantamento com nós lido no livro do Nigel Pennick), faço três. Acabo me hbituando aos três nós, nem penso quando vou fazer. Três nós, nem sempre tão juntinhos como devia ser.

O ponto aprendi com um homem sábio o suficiente para saber que ensinar crianças de cinco anos a costurar não significa crianças com perfurações sanguinolentas no hospital.

O que me surpreendeu mais foi a facilidade com que feltro, linha, tintas, botões, foram virando fadas no meu colo. Sereias. No ônibus, indo para a faculdade, eu costurava novos elfos, com orelhinhas pontudas e enormes asas de borboleta.

Quanto mais me envolvia em feltro e linhas, mas enxergava a magia naquilo. Porque magia é transformação...

4 comentários:

Quimera disse...

O que tem os três nós na ponta da linha?
Eu sempre fiz três por achar que dois não eram seguros hahahaha
Mas nunca li nada sobre isso em magia...
Beijinhosss

Mel disse...

Olá, Adorei seus elfos e fadas...
não sei se vc curte muito,mas tenho uns riscos legais pagãos para ponto cruz e ponto atrás, coisas legais mas até que bem simples, se quiser, entra em contato que eu mando pra vc.

Mel disse...

meu email é

Andarilha_ragabash@hotmail.com

bjs

Inês Barreto disse...

Eu sou completamente lesada pra costura, mas adorei o texto! =)