quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Mãe Lícia, a Lua Cheia
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Com outras culturas
Sarah e eu fomos na festa de ano novo chinês no bairro da Liberdade, SP. Fazia anos que eu estava curiosa com a coisa toda, dos dragões, leões e alfaces.
domingo, 20 de janeiro de 2008
Objetos e devoção
Hoje eu me peguei pensando em como queremos manifestar as coisas...
De imagens a blogs... de tattoos a poemas... de jóias a pensamentos. Sim, queremos carregar nossos deuses, nossa devoção e fazer com que eles sejam sempre muito reais e presentes.
Eu já pensei nisso de várias formas... de como isso pode se tornar uma forma de criar um consumo desenfreado e, por outro lado, como isso tudo é importante para nos ajudar a entender o que estamos fazendo efetivamente.
Talvez as coisas só se tornem um consumo desenfreado se não entendemos o que estamos fazendo. Ou se ficamos viciados no físico, sem dar atenção à esência da coisa.
Eu tenho tattoos em homenagens aos meus Deuses e à minha crença, mandei vir dos EUA coisas de Apollo desenhadas pela Thalia Took e coleciono tarot. Penso que tudo isso me ajuda a me centrar no que eu sou e no que eu penso, pois consigo fazer meu culto e minhas orações a meus deuses e meus ancestrais sem NADA disso... se minha pele não fosse marcada, se eu não tivesse as cartas ou se não tivesse a bolsa importada, nada mudaria meu amor. Tanto que às vezes, rola de ler tarot sem tarot. Aliás, penso que isso lembra a gente de que precisamos de nós, de nosso coração cheio de devoção e de nossas mentes focadas.
Se podemos comprar e acender uma vela, se podemos fazer uma comida, se podemos desenhar uma imagem, ganhamos complementos.
É o foco verdadeiro... a devoção... os acessórios são... acessórios.
Que nos demos penduricalhos, sem perder a vontade e o amor!
Pietra, assistindo "Da Magia à Sedução" na TNT =)
Angitia - deusa das serpentes
A tradução é livre e foi feita a partir de mais um ótimo trabalho da Thalia Took no Obscuro Godess On Line Directory. Para ler o original, clique aqui.
Angitia
Angitia (nome latino da deusa Anagtia) é uma divindade Osci das cobras e da cura, especialmente reverenciada pelos Marsi, uma tribo guerreira que viveu do leste de Roma até os Montes Apeninos (algumas vezes chamados de Colinas dos Marsi) e que falava o dialeto Sabellico*. Ela era famosa por sua habilidade de curar aqueles que foram envenenados, especialmente as pessoas mordidas por cobras. Existia, ainda, a lenda de que esta deusa possuía o poder de matar serpentes através de encantamentos. Os Marsi também possuíam a reputação de curandeiros, magos e encantadores de cobras. De fato, neste tempo, os Serpari, caçadores de serpentes que viviam naquela reigão, eram tidos em alta conta. Em Roma, durante o primeiro século da Era Cristã, as atividades dos Marsi como curandeiros e adivinhos, assim como seu conhecimento da terra, foram consideradas como bruxaria.
Angitia tinha o conhecimento das ervas que curavam, e era honrada em um bosque, chamado de Silva Angitia ou Lucus Angitiae, e em um templo (com um tesouro), ambos localizados na margem sudoeste do Lago Fucinus. Esse lago era largo (mais de
Acredita-se que o nome Angitia deriva da palavra angere, que significa “doença” ou “desgraça”, se referindo a sua habilidade de matar cobras, os anguis, “cobra” ou “serpente”. Algumas inscrições mencionam Angitia no plural, como um grupo, as Angitiae (similar a Sulis e as Sulivae) e, em uma inscrição, ela é mencionada como Angerona, deusa do silêncio e do Solstício de Inverno. De acordo com Servius, quem nomeou Angitia foi a bruxa Medea, que voou até a Itália depois que sua a conspiração para envenenar Teseu foi descoberta. Medea é associada com feitiçaria e serpentes ou dragões, por isso ela é associada com a deusa da magia e das cobras dos Marsi.
A atual região de Abruzzo, na Itália, terra natal dos Marsi, ainda é associada com cobras. Lá é celebrada a Festa dos Serpari. Esta celebração, primeiramente mencionada na Idade Média (mas muito mais antiga), é comemorada na vila de Cocullo (cuja população é de 316 habitantes) na primeira quinta-feira de maio. Os Serpari são uma fraternidade hereditária de encantadores de serpente, responsáveis por conduzir o festival.
Em algum momento próximo do primeiro dia da primavera, os Serpari capturam as cobras (a maioria delas de uma espécie calma e não venenosa), e a trazem para a vila, onde suas presas são removidas. Eles a prendem em caixas de madeira ou terracota e as tratam bem até o festival. No dia da festa, os peregrinos se encontram na igreja de San Domenico. Acredita-se que, assim como Angitia, o santo tem poderes de cura, especialmente em se tratando de mordidas de cobras e de cães raivosos e de dores de dentes. Depois da missa, a estátua do santo é carregada em procissão, e coberta com cobras vivas. A procissão é seguida pelos Serpari e por outros fiéis, que também seguem cobertos de serpentes. Em uma tradição mais antiga, as serpentes são mortas e comidas em um banquete, mas hoje elas foram substituídas pelo pão em formato de cobra – alguns representando cobras de duas cabeças. Nos dias de hoje, elas não são mortas, mas soltas de volta no bosque quando o festival termina. A propósito, os dentes das cobras continuam crescendo e, em média uma semana depois, dependendo da espécie, suas presas voltam ao normal.
Angitia é representada nesta figura com várias cobras rastejantes, na frente do Arum dracunculus, descrito pos Plínio como sendo uma cura para mordidas de cobra, com as Colinas dos Marsi ao fundo. O desenho foi feito com lápis aquarela.
Nomes alternativos: Angizia, Anagtua, Anagtia Diiva, Anguitia, Anguitina, Angitia; Ancet, uma deusa da cura dos Paeligini (outra tribo da mesma região**) que é provavelmente a mesma divindade com um nome traduzido para o dialeto deste povo. É quase certo que a Bona Dea romana é a mesma deusa, e seu festival também era celebrado nos primeiros dias de maio, assim como o de São Domenico.
Angitia também é associada com a feiticeira grega Circe.
__________________________________
*Sabellan, no original
** Nota de tradução.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Atualizações no site Stregoneria Brasileira
- Magia Vernacular: o texto da profa. dra. Sabinna Magliocco falando sobre o estabelecimento das tradições de magia italiana.
- Pesquisa de material didático: algumas dicas sobre como estudar e pesquisar.
Práticas:
- Magia de amor: algumas idéias pessoais sobre esse tipo de prática.
- Aprendendo com os arcanos: e um pouco do exercício de tirar uma carta de tarot por lunação.
- Coisas que pegam e coisas que não pegam: e sobre como podemos (ou não) nos desequilibrar com o desequilibrio alheio.
Agenda:
- Tarde esotérica no dia 9/02.
Links:
- The Magician' s Table: sobre tarot.
- Uma nova reportagem sobre coisas de ano novo no Guia da Semana.
- Quiroga.net: site do melhor astrólogo do Brasil.
- Gaian Tarot: para conhecer um approach diferente para as cartas.
Visitem!
www.stregoneriabr.com
Dúvidas? Críticas? Sugestões? Escreva! dichiaroluna@yahoo.com
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Meditação de Ceres
Imagine que você está em um campo repleto de trigo dourado, que balançam com a brisa do verão. O vale em que ele cresce tem um nome: qual é? Isso te mostrará em que parte da sua vida ele está localizado.
Você anda pelo campo até encontrar um único trigo que está pronto para ser cortado. Você o faz, e agradece por ter feito parte de sua vida. Como ele se chama? O que você fará dele? Você fará pão, ou plantará algo no lugar? Quem você vai alimentar com ele?"
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
2008, ano da Roda da Fortuna
Este ano somos 10.
Somos a Roda da Fortuna.
E isso pra todo mundo. Tudo bem que a gente tirou uma carta pro semestre na passagem de 2007 para 2008, mas temos essa energia, a da Roda que será presente durante o ano.
Tudo bem que a maioria de nós nem acha que agora foi ano novo e que isso vem em março, mas de qqualquer forma, temos um número que vamos repetir mt durante os 366 dias a vir, então acho que vale a pena dar uma pensada nesse caminho, nessa orientação que A Roda da Fortuna trás.
Sem olhar em lugar nenhum, assim, from the top of my head, eu penso na Roda como uma energia de desafio. A imagem clássica da roda tem uma esfinge no seu topo e sempre que ela aparece, traz um enigma. Eu sinto que esse enigma é o pulo do gato da carta, pois uma vez que conseguimos ir além da obviedade da situação., crescemos, evoluimos, subimos.
Muita gente pensa na Roda como uma virada do destino. Acho que sim, tem muito de destino ai... mas não como A Justiça, que corta e racionaliza onde tem de ser, A Roda te leva de encontro ao destino, justo ou não...
No tarot mitológico lá estão As Moiras a nos olhar, a tecer o destino das pessoas... terminando suas vidas com o passar da tesoura. Penso que ajuda a nos concetrarmos no que temos de fazer pra valer, de conseguir ir além das trivialidades e fazer o que interessa fazer, antes que as Moiras cortem o fio.
Penso assim que 2008 tenha uma energia que proporcione olhares mais profundos na realidade e de soltura de nós... Mas que só acontece com uma compreensão maior das coisas. É qdo passamos pela esfinge. E se olhamos as coisas com mais clareza, com mais entendimento, nos damos espaço para ir mais longe, para fazermos o que precisa ser feito, mas também o que queremos fazer... É uma chance para entender coisas e mudar como elas funcionam.
No site Tarot Teachings , eu peguei algumas idéias para pensar o caminho d'A Roda da Fortuna:
Palavras-Chave para entender A Roda da Fortuna
Mudança
Possibilidades
Mudanças
Destino
Revolução
Consequência
Algumas perguntas para nos fazermos ao longo do ano:
Você se sente com sorte? Por quê?
Como você lida com a mudança?
Como se sente a respeito da sorte ou de possibilidades?
Se você acha que mudanças são ruins, sabe por que pensa isso?
Você pára para pensar nas consequências de ?seus atos, pensamentos e palavras?
Imagem; Shadowscapes Tarot http://www.shadowscapes.com/