Matilda, cã de Marcos e Pietra. |
É uma história irlandesa de um herói, filho do deus Lugh, bastante jovem que mata o feroz cão do rei Cullain. E, ao perceber a besteira que tinha feito, decide SER o cão do rei até que outro animal possa ser treinado.
E Cuchullain se torna um grande herói... pelo que eu vi e entendi, me atreveria a dizer quase um Aquiles irlandês... inclusive com o toque de controvérsias com os deuses... Enfim... Deuses, heróis e animais... é a nossa alma... animal... nosso ser.
E há quanto tempo os cães não estão conosco. E tal qual Cuchullain com fidelidade e amizade?
O quanto os cães não estão com nossos ancestrais fazendo valer diferentes histórias? Algumas mais tristes, outras bem alegres. Mas eles estão lá.
Quem não se lembra de um nome de cachorro da família? Da avó? Dos tios? Minha avó e meu pai tinham o Lobo, que era um vira-lata que tinha medo de trovão e roubava bala do criado-mudo da minha avó. Ele morreu logo que eu nasci... e foi enterrado na casa de Caraguá.
Eu e Marcos temos a Matilda. E tenho certeza que a Matilda já está marcada na história da família... um ancestral cão quando for a hora. Matilda é engraçada, feliz... e dedicada. Sim... Matilda vem nos saudar, vem nos lamber, morder e brincar, nem que seja de madrugada. Matilda quer nos agradar porque estamos com ela em casa... e a pegamos pequeninha... toda pretinha...
Matilda, como uma boa parte dos cães, tem em si essa lealdade que muita gente não tem. Matilda tem esse astral que muita gente não tem. Matilda é feliz e adora visita. Tem horas que eu não tenho muita certeza se ela sabe que é cachorro, pq tem 2 irmãos gatos. Mas o seu instinto está lá... de brincar, de correr, de fazer festa. E de ser leal. Matilda nos ama sem perguntar por quê.
E assim, os nossos ancestrais e seus cães seguiram o caminho... em estradas ou em templos; em caças ou pescas; em casa ou na rua.
Cães são animais que acompanham os homens por muitos anos. Assim foi e será. E como todas as famílias, teremos histórias de cachorro para contar e com algumas, como a do herói Cuchulainn que aprende sua lição de fidelidade, aprendemos as nossas.
Pietra,
mãe da Matilda, do Xico e da Luna.
7 comentários:
uma linda a Matilda! e com certeza os animais também se tornam parte da família né? é impressionante como temos histórias legais pra contar sobre eles quando se vão, as boas lembranças que deixam.
bjs
Aqui sentimos quase isso com a Endora... Eu tenho certeza absoluta de que ela não se pensa gata.
A última dela é à noite subir em nosso altar e sentar ao lado das minhas Deusas!
Alícia pensa que Endora é uma deusa gata, será Bastet??? =)
Não a toa chamamos esses bichos de "familiares", né?
Amo mt!
Ai eu sou suspeita de falar de Caes, uma vez que me titulo uma mulher canina hahaha.
Sempre amei caes, acho todos lindos..mesmo os vira-latas.
Tenho um poodle na minha casa q è a nossa alegria. E' nosso filho, aquele amigo que sempre vem deitar ao nosso lado qndo estamos tristes.
Pensando em caminhar com caes, jà pensaram que um pet pode ser realmente um ancestral nosso? E o que dizer qndo eles aparecem quando conjuramos ajuda a aquela Tia que se foi? Da atè arrepio =S
Jà li essa favole tbm (strega + druida da nisso) e acho linda. Um amigo druida me disse que meu animal protetor è um lobo, e que toda vez que ele me ve esse lobo esta sempre ao meu lado...
O que dizer?
=)
Aqui, quando se conta histórias de família, as histórias de cães e gatos sempre estão junto. Um ou outro cavalo tbm.
As vezes, vejo um gato que já foi pro outro lado andando pela casa, como se estivesse protegendo a gente...
Pietra, adoro teus textos, aprendo muito contigo. Sobre cães, eles são sim nossos parceiros de jornada. Visite meu blog:(cachorrosespeciais.blogspot.com) quando der. Bjks Cecília Amodeo.
Ahhhhhh, os cães.. Meus adoráveis cúmplices, tatuados em minha trajetória que sempre me acompanham. Não só porque eu trago as tochas de sua Senhora, mas porque trago também o pêlo selvagem dos Canis. Dos que vivem em matilhas e se organizam em comunidades. Cães estão comigo desde que nasci e provavelmente para além de quando eu morrer... Au!
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