quarta-feira, 30 de julho de 2008
Como ouvir um podcast?
Fonte: http://www.teiacast.com.br/
Como ouvir os podCasts?
Para quem possui um iPod, o software iTunes é capaz de gerenciar podcasts e carregar o player, basta se inscrever no Feed RSS. Mas é possível baixar os podcasts em softwares gerenciadores gratuitos, e ouvi-los em programas como Windows Media Player e WinAmp, ou então carregá-los em MP3 players. Estes gerenciadores, de um modo geral, possuem as funções de pesquisa, organização em diretórios, downloads, e atualizações automáticas programáveis de podcasts. E um dos melhores gerenciadores existentes é o Juice Receiver 2.2 (antigo iPodder), software livre concebido pelo próprio Adam Curry, com versões para Windows, Linux, e MacOS. Você tambem pode baixa-los direto dos links do site (podendo usar aceleradores de download, inclusive) ou mesmo ouvi-los no próprio site, quando este permitir.
Mas para “assinar” o podCast é necessário cadastrar estes programas no agregador para que a atualização aconteça automaticamente. Assim, o usuário deve entrar na página de um podCast, clicar com o botão direito no link “RSS” ou “XML”, selecionar a opção “copiar atalho” e colar o endereço selecionado no agregador. Do computador, estes arquivos podem ser transferidos para tocadores portáteis.
Mas por que eu vou ouvir podCasts?
Por que os podCast são livres. Permitem que qualquer pessoa fale sobre o assunto que quiser, sem ficar preso a regras e ordens de terceiros. Existem diversos podcast sobre os mais variados assuntos possíveis. E esses assuntos vocês não vai encontrar em nenhuma rádio ou telelvisão!
Além disso, as pessoas que fazem ospodcasts são pessoas como você: pode ser que seus tios, primos, amigos, professores, alunos e quaisquer conhecidos seus estejam fazendo seus próprios podcasts neste exato momento!
Que tal ouvir algo diferente das músicas? Que tal aprender sobre informática no ônibus? Que tal entender as séries do momento enquanto espera na fila do banco? Quer ouvir músicas que você não ouve nas rádios comerciais? Que tal ouvir gente como você onde você estiver? Esta é a idéia dos podcasts. Pegue-os e ouça onde quiser e quando quiser! Onde mais você poderia fazer isso?
O feed do Bruxaria Italiana para Ouvir é http://web.me.com/dichiaroluna/stregoneriapod/Podcast/rss.xml
terça-feira, 29 de julho de 2008
Vesta dos nossos fogões
Quando seu sobrinho Dionísio chega ao Olimpo e reclama seu lugar junto aos deuses, Héstia cede sua cadeira e seu posto e pede ao Tonante que sua morada seja, agora, a lareira das famílias. Assim, a deusa se muda para a casa das famílias, para o fogo doméstico, para cuidar mais de perto de seus domínios.
Héstia toma conta de sua divina família, dos filhos e netos de Cronos. E toma conta, também, do nosso fogão e do nosso fogo doméstico, que aquece a casa, que cuida do lar, que nos mantém juntos no Inverno.
Arruda e Ruta Graveolens - de Márcia Frazão
http://marciarfrazao.blogspot.com/2008/06/arruda-e-ruta-graveolens.html
terça-feira, 22 de julho de 2008
Sobre altares, oratórios e santuários...
Estive navegando pelo Flickr pela maior parte da tarde. As palavras chaves variaram entre shrine, altar, pagan, goddess, porque estou olhando altares. Amo olhar altares no Flickr.
Então, eu estou reparando algumas coisas sobre altares:
quando tudo o mais falhar, as figuras de resina são suas amigas. Você consegue símbolos de tudo! Um lindo veadinho para um altar de Ártemis, um Anúbis com cinco centímetros de altura, uma fada simpática ou um anjo que pareça um Lare – tudo. Os objetos mais inimagináveis de resina podem ser usados como símbolos de devoção. E eles abarcam acho que a maioria das culturas do mundo.
Não conseguiu uma imagem que queria? Imprima ou mande revelar, e coloque no porta retrato mais bonito que puder achar. Vai ficar lindo, eu garanto. Mas se a coisa for de momento, se precisa ser para agora, imprima e cole na parede com fita adesiva. Eficiente, rápido, bonito.
Echarpes e xales são as melhores toalhas de altar do mundo. Eventualmente até cachecóis podem servir. Mas também fique de olho em colchas de retalho. Elas podem ser exatamente o que você precisa.
Móveis velhos são perfeitos para altares. Você pode customizar, entalhar, pintar. Ou deixar exatamente como eles são, e vai ficar lindo. Aliás, existem mesas e prateleiras que parecem ter sido pensadas pelo fabricante para virar altares e oratórios.
Casas muitas vezes tem “cantos” que fazem questionar a sanidade do arquiteto. Espaços totalmente inúteis que ficam em lugares muito visíveis, mas que por algum motivo não são racionalizáveis no conjunto. Possivelmente esse é o lugar onde um altar central da casa ficará perfeito. Mesmo que ele tenha vinte centímetros de largura.
As coisas da sua avó com certeza tem um objeto interessante de altar. Aliás, objetos dos baús de guardados da família toda sempre tem coisas interessantes. Inclusive colares e broches quebrados da sua mãe podem ser transformados em objetos rituais lindos. E eficazes...
Altares dizem muito sobre você. Alguns são repletos de milhares de objetos. Alguns, são de um estoicismo comovente. Embora existam semelhanças pelas tradições / deidades envolvidas (altares xamânicos costumam ter mais objetos, por exemplo), é tudo muito pessoal. Uma garrafa azul e um castiçal em forma de folha pode ser um altar, assim como 60 pedras, 48 conchas, uma estrela do mar e doze esculturas simbólicas de divindades também podem ser um altar – com o mesmo significado. Se você tem um pezinho no flower power, seu altar vai ter um toque hippie, mesmo se for para Hades. Se você é um fuzileiro naval, é quase certo que seu altar vai ser um bocado cheio de pequenas regras, e não é nada impossível que você tenha uma bandeira do seu país nele...
Precisa ser prático – seja lá o que for que você entenda por prático.
Altares externos tendem a ser mais simples. Não assusta os vizinhos nem estraga com a chuva.
Alguns altares são definitivos. As mudanças neles são raras ou muito graduais, eles são fixos, um ponto de referência. Outros são pequenos mutantes saltitando pela casa, mudando de forma e lugar com a passagem das estações, ou as flutuações de humor.
Não são só os neo pagãos que fazem altares. Católicos, budistas, artistas plásticos, fans do Kiss. Todo mundo faz altares.
Sua Deusa não vai ficar mortalmente ofendida se você realmente acha que aquela Nossa Senhora é perfeita para representa-La. Se santos fazem parte da sua história, absorva e use.
Fotografe. Você vai fazer mudanças cedo ou tarde, e vai querer ter esse registro. Aliás, olhar as mudanças em seus altares é um ótimo meio de enxergar as mudanças e evoluções no seu caminho.
Vasculhe lojas que vendem estátuas de gesso para artesanato, brechós e coisas do tipo. Uma imagem genérica de mulher com túnica grega pode virar a divindade que você precisa. Um castiçal com uma mulher em estilo ars noveau pode ser a Brigid que você procura.
Pensar em objetos para um altar é como pensar em presentes. Pense no que o objeto de devoção (seja divindade, antepassado, santo, o que for) ali presente gostaria de ganhar– um colar, uma peça de arte, uma faca, um cachimbo, uma pedra? É esse o rumo mais fácil para construir um altar que te deixe satisfeito.
Pequenos oratórios podem ocupar lugares variados pela casa. A decoração de uma mesinha de canto pode transformar aquele espaço em um oratório.
Hand Made. Objetos feitos por nós, especialmente para aquele uso, são uma constante. Seja uma imagem, um queimador de incenso, uma pintura ou o que for. Madeira, vidro, cerâmica, tinta, e também papel, tesoura, biscuit, canetas gel... de maneira elaborada ou tosca, er seu toque pessoal torna aquilo melhor.
Visual é, positivamente importante. Mas o altar é o foco para algo superior e maior do que ele. Então, não adianta encanar porque seu altar não parece feito pela Martha Stewart.
Fazer pequenos oratórios de acordo com a passagem das estações do ano pode ser ótimo se você não pode ter um grande e chamativo altar por algum motivo.
Calro que isso são só algumas anotações, baseadas em muitas fotografias e menos texto do que eu gostaria. Muita gente publica seus altares sem uma única palavra sobre eles. Mas acho que podem ser anotações úteis...rs
http://www.flickr.com/photos/funkypatrician/2187724832/in/photostream/
Para uma deusa da anatólia. Visual clean, usando objetos que normalmente não são tão clean, como cascos de tartaruga...
http://www.flickr.com/photos/dey/2109461453/in/set-72157594357124881/
Para Saraswati, poucos elementos mas com uma força muito grande... vale olhar no álbum o de Ganesha e o de Shiva...
http://www.flickr.com/photos/beanmost/321925801/
Para contrariar as espectativas. Totalmente artístico e contemporâneo.
http://www.flickr.com/photos/sarah_plus_jenn/2221810950/in/set-72157603801576027/
Olhem o álbum inteiro. A casa está cheia de pequenos oratórios e altares, coloquei esse porque achei lindo o altar de Persefone. É bacana porque tem descrições, é bem legal. E bem caseiro.
http://www.flickr.com/photos/43078071@N00/601040750/
Repare que as velas são de LED. Um altarzinho minúsculo mas muito simpático.
http://www.flickr.com/photos/nihonbunka/12901645/
Um oratório shintoista. Lindo, simples e com explicações na foto...
http://www.flickr.com/photos/10149632@N06/886259102/
Com uma riqueza de elementos gigante, esse altar me conquistou totalmente.
http://www.flickr.com/photos/shamanic-shift/424295389/
Não faz meu estilo, mas já fez... Aqui, temos de ícone bizantino a imagem de Iemanjá, com um mood xamânico. Se olhar, a foto anterior do álbum é de outro altar tbm com o estilo “quanto mais elementos melhor”. É uma coisa bem personalista, e eu ia gostar mais se tivesse mais explicações nas fotos.
http://www.flickr.com/photos/thedepartment/54768961/
Com referencial primariamente cristão... mas com um toque de oriente...
http://www.flickr.com/photos/gruenemann/283980187/ e http://www.flickr.com/photos/gruenemann/283980238/
Olhem o álbum todo se tiverem tempo. Altares para o Dia dos Mortos... em algum lugar dos EUA. Esses links são ara os oratórios da Princesa Diana e de Steve Irwin, o cara que foi morto pela raia...
http://www.flickr.com/photos/incognito_rico/214652271
um altar para Atenas e Hermes, no melhor estilo cace os símbolos dos Deuses em coisas caseiras.
http://www.flickr.com/photos/23817525@N07/2267317674/
Um lindo altar para Apolo. Vale olhar os outros altares do álbum, o de Afrodite por exemplo. Nem é super populoso, nem simples, mas tem um cuidado com a harmonia visual incrível.
http://www.flickr.com/photos/8531001@N05/2368027887/
Um outro altar de Apolo... com uma propostas visual totalmente diferente. Só para ter uma comparação.
Alguns altares que valem a pena como ilustração:
http://www.flickr.com/photos/eelsalad/51669692/in/set-72157594337078402/
Com direito a sub altar para o fundador do aikidô, presença de São Francisco de Assis, porta retrato com imagem do Dali e imagem central do Keith Haring, ainda assim com um visual super leve.
Eu podeira postar centenas de links aqui... mas é só buscar no Flickr, Deviantart, ou até no Google imagens, e eu garanto que a viagem vai ser interessante...
domingo, 20 de julho de 2008
Do último dia de curso
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Trabalhando para os deuses
terça-feira, 15 de julho de 2008
Livro das Sombras da Dani Sales
Aí vai a o texto explicando tudo. E a foto do principal BOS, o de receitas.
"Preciso confessar que sou a louca do BOS (rs). Eu tenho vários, um para cada finalidade.
Meu primeiro BOS foi um caderno com o Ursinho Pooh (que na minha época se chamava Puff mesmo) e meus primeiros registros foram trechos do livro da Laurie Cabot, “O Poder da Bruxa”. Nele comecei a colocar orações para a Deusa que eu achava bonitas e também os escritos relacionados ao curso de Afrodite que fiz com a Patricia e a Soraya. Chamo de “Caderno da Deusa”, pois lá há várias informações sobre Ela e suas faces.
Tem também o BOS herbal, em que eu anoto tudo relacionado a herbalismo mágico, usos terapêuticos de ervas etc. Ele é um caderno pequeno, com flores na capa, e já está acabando. Então eu comprei um outro caderno igual para dar continuidade ao BOS herbal, mas ele sumiu (rs). Agora eu uso um caderno com umas folhas verdes na capa e papel reciclado.
Tenho também um caderno laranja só para o assunto “espiritualidade feminina”. Ele começou quando tinha aulas sobre o assunto com Bia Nathus Dea, mas que infelizmente foram interrompidas depois de um mês. Lá também tem coisas sobre menstruação e magia lunar.
O diário menstrual que a Luciana Galli fez para mim abriga meus escritos em épocas de lua. Um outro, que ganhei na reconsagração do ventre, aguarda para começar a ser escrito assim que o que a Lu fez acabar.
Também há os diários, em que anoto sobre os passeios com a família, os problemas, os anseios...
Outro dia fui procurar um caderno para fazer meu art journal (que eu considero mais um BOS). Achei um (ou ele me achou) com capa preta e, em letras garrafais, escrito “Be Yourself”. Nada mais apropriado!
Ah, e o BOS “oficial” é um caderno lindo que a Teresa Modro fez (e cuja capa eu fotografei). Nele eu só coloco feitiços, como se fosse um “livro de receitas”. Tudo nele é anotado à mão, ao contrário dos meus outros BOS, que têm neles minha letra e bastante papel colado. Sempre penso que, no futuro, quando eu morrer, esse livro será do meu filho. Por isso capricho na seleção dos feitiços e na letra. Afinal, é um legado."
segunda-feira, 14 de julho de 2008
LANÇAMENTO! Podcast sobre Bruxaria Italiana
Da primeira parte do curso que estou ministrando
Este sábado dei a primeira parte do meu curso sobre Bruxaria Italiana. Foram 4 horas muito interessantes. Levei uma apostila com algumas idéias e conceitos, por exemplo, o que é Bruxaria, Magia e Feitiçaria ou por que existe Stregoneria e alguns dizem Stregheria. A apostila é interessante e, embora seja curtinha, traz algumas idéias sobre os principais pilares da Bruxaria Italiana, como os cultos, os ancestrais, a devoção aos deuses.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Atualizações no site Stregoneria Brasileira
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Campanha Livro das Sombras
Depois da palestra sobre Livro das Sombras, eu tenho ouvido umas coisas ótimas.
Comidinhas que combinam com o Inverno
domingo, 6 de julho de 2008
Palestra sobre Livro das Sombras
sexta-feira, 4 de julho de 2008
A Chama e o Inverno
Estamos chegando na metade do Inverno. O Sol vai ficando cada vez mais forte e o frio vai passando – pelo menos aqui no Sudeste do Brasil. Isso significa que, daqui a pouco, a Primavera começará e, para muitas sociedades agrárias, chegaria a hora de arregaçar as mangas, cuidar da plantação e pensar na colheita do Verão.
Por aqui, olhando pela janela para a Avenida Paulista, estou sentindo o solzinho mais forte e pensando, com minhas queridas amigas, o que podemos fazer para celebrar esse período. E o que ocorreu para nós, apesar de algumas diferenças, foi o retorno do fogo, a inspiração, a renovação e o calor. E pensamos em Vesta (ou Héstia). O que imediatamente me remete à chama ancestral dos nossos altares.
Segundo muito do que li sobre a prática da bruxaria dentro das tradições italianas, muitas streghe usam uma chama no centro do altar, para lembrar os ancestrais. É o fogo, o sangue que mantém viva a chama da tradição - e acho que tem gente que pode falar disso melhor do que eu...
Nos meus ritos, sempre há essa chama no centro do altar. Ela é dedica à Vesta e fica aos pés de Júpiter, entre os dois deuses principais do meu culto, Ceres e Marte. Ela representa essa chama, esse elo que me liga aos meus ancestrais, próximos ou distantes, de sangue ou de alma - os que vieram antes de mim e mantiveram a tradição viva, de maneira que eu pudesse, hoje, estar na presença dos deuses graças ao legado deles.
Todo o fogo do altar sai dali, tanto das velas dos deuses quanto do fogo que acende o incenso. No pequeno caldeirão de Vesta é onde queimo as oferendas dos deuses. Além do altar, tenho também um caldeirão para ela no centro da casa e, de vez em quando, uma vela na cozinha. Para esses dois, o fogo sai do fogão, não da caixa de fósforos.
E aí? Qual a sua relação com a chama que alimenta nossos altares e nossa ancestralidade?
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Indicação no "Diana's Muse"
O blog dela está agora está em nossa lista de links "Mais Stregheria" aqui do lado. Já virei freqüentadora...
Thank you very much, Diana!