quarta-feira, 29 de junho de 2011

Um dia para a lua nova

Depois de passar esse tempo pensando em ancestralidade e buscando vivências diferentes, hj eu recebi um mail que me fez pensar numa outra coisa, que é bem importante e que já foi abordada aqui no blog algumas vezes... mas que sempre vale ser falada. O Lararium.

O Altar aos Ancestrais é uma prática curiosa no sentido de que aparece em várias culturas... dos romanos aos celtas... fotos da família em casa... a vontade de registrar e, principalmente de não deixar esquecer.

Olhar para a ancestralidade, seja ela do local, de prática ou de sangue é sempre uma lembrança para que tenhamos sempre em mente o que somos e o que podemos. Quero dizer, se somos parte de uma coisa maior que a gente, uma terra, uma espiritualidade, olhar para os pequenos pedaços que são nossos ancestrais, nos ajuda no sentimento de pertença.

Então, o que vai ali, naquele cantinho sagrado da ancestralidade?
De um, tudo!
Algumas pessoas - como eu - tem um pequeno símbolo dos Lare, os deuses romanos da casa. Outras possibilidades são pequenos pertences de seus avós, bisavós, pais etc... uma vela que sempre queima... Eu tenho uma tesoura que nos ajuda a cortar o mal olhado... eu tenho símbolo dos meus Deuses... e do que a minha família significa. Afrodite na pele de Nossa Senhora Aparecida... Dourada... Ares/Marte na pele de São Jorge... Louro, turmalina... e outras cositas más.

E os visite. Converse com eles... Os nossos ancestrais sempre tem uma orientação, uma dica... afinal, eles já passaram por isso antes. Certeza!

Um ótimo novo mês para nós!
Pietra

2 comentários:

*Hera disse...

Eu tenho fotinha do meu pai, uma vela semmpre ascesa, uma semente do templo de venere, e minha maça anual =D

Carol Carvalho (Carol Yara) disse...

Êh, de nosso ofício, o lararium é um que eu gosto mais. Porque nele fomos, somos e seremos para todo sempre. Junto com os nossos, de todos os tempos, de todos os momentos, de todos os lugares. A lua nova é um bom período para o arcano XVIII, A Estrela, que nos convida a recomeçar. Antes dela, há a Torre, a Lua que Mingua e tudo que se esvai. Então, porque não aproveitar o escuro véu da noite para nele nos curar e a partir dele, renovar?